Sim! Sim... É isso mesmo! A hibernação devia ser como o Natal: Quando o Homem quer! Não era bom? Quantas ocasiões da nossa vida serão propícias à hibernação?... Uma quantidade delas! Ora vejamos, eu falo por mim e assim de repente estou a lembrar-me de uma, ou talvez até duas.
Por exemplo, imaginem comigo, estão sentadinhos num banco de jardim a apreciar a beleza de tudo o que se passa à vossa volta, o canto dos passarinhos, o verde da vegetação, o cheiro a terra molhada, o silêncio que nos transporta para pensamentos agradáveis... e PUMBA! Aparece o
Outra situação em que estava a pensar que talvez seja propícia à hibernação, tem a ver com a situação económica do nosso país. Sim, eu sei que parece estranho, mas passo a explicar. Traduzindo para bom português, a história da regressão económica resume-se a: Quem paga é o mexilhão! Sim! Porque isto de apertar o cinto é só para quem anda de barriga vazia, entenda-se pobres, porque quem tem a barriga cheia, entenda-se ricos, usa supensórios! Ora todos nós já ouvimos falar que estas coisas da economia funcionam em ciclos, então porque é que o mexilhão não hiberna e acorda só no próximo ciclo de prosperidade económica?... Depois de pensar um pouco no assunto cheguei à conclusão que efectivamente não se trata de um situação propícia à hibernação, pois se o mexilhão hibernasse, o máximo que se conseguia era a estagnação económica, o que apesar de ser melhor do que a regressão económica, continua a ser pouco animador.
Já agora, por que raio é que o Natal é quando o Homem quer? O Natal não é uma celebração católica que comemora o nascimento de Jesus?... Ora eu festejo o meu aniversário na data do meu aniversário! Quando muito, uns dias depois por decisão minha que sou o aniversariante. Pois se Jesus nasceu há 2006 anos e já morreu depois disso, porque raio haveria um qualquer palerma festejar o aniversário dele quando lhe apetece? Fica a questão...
domingo, janeiro 14, 2007
A hibernação devia ser como o Natal!
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2 comentários:
Há demasiadas pérolas neste post para se deixar passar em aberto.
Chamo a atenção a internautas à seguinte passagem:
"[...]Quem paga é o mexilhão! Sim! Porque isto de apertar o cinto é só para quem anda de barriga vazia, entenda-se pobres, porque quem tem a barriga cheia, entenda-se ricos, usa supensórios![...]"
Pura poesia, rios de tinta se poderiam escrever sobre este pequeno extracto de um texto de grande grandeza, e certamente se virão a escrever. O aguçado comentário social, a acertar onde mais dói.
Obrigado karamelo! O comentário social é uma das coisas que me dá mais prazer fazer, logo a seguir a comer donuts.
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